sábado, 25 de setembro de 2010

Como funcionam adesivos que brilham no escuro??

        Os adesivos que brilham no escuro geralmente são feitos com sulfeto de zinco (ZnS). Quando o sulfeto de zinco é exposto à luz, graças à sua configuração eletrônica, os elétrons das camadas mais externas absorvem a luz e são excitados para camadas etetrônicas ainda mais externas. Quando apagamos a luz deixamos de fornecer energia aos elétrons, que aos poucos vão retornando às suas camadas eletrônicas iniciais. Durante esse retorno (que pode durar horas), eles devolvem a energia que absorveram na forma de luz. Esse fenômeno se chama fosforescência.

      Alguns modelos de relógios têm detalhes fosforescentes que nunca perdem o brilho mesmo quando são deixados vários dias no escuro. Isso acontece porque o material fosforescente desses relógios está misturado com um pouco de material radioativo, que funciona como uma fonte de energia para provocar a fosforescência.

       Além da fosforescência, existe um outro fenômeno, chamado de fluorescência. Diferentemente das substâncias fosforecentes, os compostos fluorescentes deixam de emitir luz assim que são colocados no escuro. Podemos observar a fluorescência quando vamos a uma discoteca. Todo mundo que está de roupas brancas fica "brilhando" no escuro graças as lâmpadas de luz negra, que é uma lâmpada de luz ultra-violeta. Quando a luz negra é desligada, o brilho da roupa desaparece. A nossa roupa brilha sob luz negra por causa de um aditivo dos sabões em pó que usamos. Esse aditivo é usado para termos a impressão de que a roupa está "mais branca do que branca", pois ele absorve a radiação UV e emite como uma luz azulada. Outras substâncias fluorescentes que podemos encontrar são a água tônica e a urina. É por isso que não tem luz negra nos banheiros das discotecas.

        Quando a emissão de luz de uma substância é provocada por uma reação química ela recebe o nome de quimioluminescência.

Fogos de Artifícios Coloridos.. Como Ocorre Isso?

Essa Coloração é produzida pela atuação de dois fenômenos químicos, são eles a incandescência e luminescência.
A incandescência é a luz produzida pelo aquecimento das substâncias. Quando se aquece um metal, por exemplo no caso de uma ferradura ou até mesmo um prego, ele passa a emitir luz . Por volta de 1800, os teatros usavam lâmpadas que aqueciam um bloco de óxido de cálcio (cal) com uma chama. Aliás, é daí que vem o termo refletor. A cal era usada porque ela possui uma temperatura alta de derretimento, portanto você pode aquecê-la para que produza um brilho branco sem derreter o bloco, o ferro se derrete a 1537,77ºC, enquanto a cal se derrete por volta de 2537,77ºC. A cal também é um bom produtor de luz. Este mesmo fenômeno usado nos fogos de artifício, nos quais são utilizados metais como o alumínio e magnésio, que ao queimarem produzem alta claridade.


A luminescência é a luz produzida a partir emissão de energia, na forma de luz, por um elétron excitado, que volta para o nível de energia menos energético de um átomo. Este fenômeno é uma característica de cada elemento químico. Ou seja, átomos de sódio quando aquecido, emitem luz amarela, pela luminescência. Já os átomos de estrôncio e lítio produzem luz vermelha. Os de bário produzem luz verde e assim por diante. Isto pode ser visualizado no teste de chama (ensaio seco).
São este dois fenômenos que nos proporcionam as belezas dos fogos de artifício e por isso uma grande variedade de cores, pela grande variedade de íons, pois cada qual uma cor diferente veja:
Sais de sódio como NaNO3, Na3AlF6 e NaCl – Produzem coloração AMARELA
Sais de cobre como CuCl e Cu3As2O3Cu(C2H3O2)2- – Produzem coloração AZUL
Sais de lítio como Li2CO3 - Produzem coloração Vermelha
Sais de bário como Ba(NO3)2 e BaCl+ – Produzem coloração Verde
Mistura de sais de estrôncio e cobre – Produzem Coloração Lilás
Mistura de sais de alumínio e magnézio – Produzem coloração BRANCA e PRATA

domingo, 12 de setembro de 2010

Curiosidade: Molécula Hemoglobina

A molécula de hemoglobina é um complexo de ferro encontrado no sangue de nosso corpo,(o ferro presente na hemoglobina também é responsável pela coloração vermelha do sangue). responsável por manter o oxigênio ligado a molécula e assegurar o transporte do oxigênio no sangue. Molécula hemoglobina é formada por 2952 átomos carbonos, 4664 hidrogênios, 832 oxigênios, 812 nitrogênios, 8 enxofres, e 4 átomos de ferro. (C2952H4664O832N812S8Fe4)

Armas Químicas

A Grande evolução do conhecimento humano trouxe grandes benefícios, de maneira que o conhecimento se expandia, surgia também armas e equipamentos que um dia seriam ou serão usados para destruição em massa. seguindo os passos dos alquimistas da idade média, que usavam da química para transformar metais em ouro (que na verdade nao conseguiam, por que essa transformação é impossível de acontecer, pois tem que modificar o núcleo do átomo), o homem também aprimorou seus conhecimentos de tal forma, que a partir de uma mistura de elementos químicos poderia arrasar com a população. Pensando nisso, preparei esse estudo para que possamos compreender o poder de elementos simples usados como armas químicas.

Armas Químicas, são produtos de prioridade química destinado a causar lesões em tecidos de extrema necessidade do organismo, como pele, pulmões, olhos, e dentre outros órgãos.

Classificação Alemã para armas químicas.

Cruz Branca: Irritante, embora não mortífero

Cruz verde: Atacam os pulmões e causam morte por edema pulmonar

Cruz azul: Bloqueio do sistema respiratório

Cruz amarela: Efeitos superficiais mais perigosos

Exemplos de Armas Químicas
  • Adamsita
  • Agente Laranja
  • Cloro
  • Gás Mostarda
  • Napalm
  • Sarín
  • VX
Adamsita (Gás Lacrimogénio)
composição principal: enxofre
Reações: provoca tosse violenta, seguida de forte e cegante dor de cabeça, fortes espasmos, dores no peito, dificuldade respiratória, náusea e vómito.

Agente Laranja
composição principal: dioxina
Reações: cancér, abortos, deformações genéticas, diabetes possivelmente doenças cardíacas

Cloro
composição principal: Cloro
Reações: inchaço do tecido pulmonar, formando uma massa esponjosa que torna impossível expelir o gás, resultando na morte por asfixia

Gás Mostarda
composição principal: enxofre
Reações: danos na mucosa do corpo, pode levar a cegueira e à morte

Napalm (Vietnã)
composição principal: gasolina em geral
Reações: queimaduras

Sarin e VX
composição principal: fósforo
Reações: paralisante, provoca dor de cabeça, náuseas, convulsões e em pouco tempo a vitima entra em coma e pode morrer

domingo, 5 de setembro de 2010

EFEITOS DA RADIOATIVIDADE NO ORGANISMO

Os efeitos da radioatividade no ser humano dependem da quantidade acumulada no organismo e do tipo de radiação. A radioatividade é inofensiva para a vida humana em pequenas doses, mas, se a dose for excessiva, pode provocar lesões no sistema nervoso, no aparelho gastrintestinal, na medula óssea, etc., Muitas vezes pode levar a morte (em poucos dias ou num espaço de dez a quarenta anos, através de leucemia ou outro tipo de câncer).
Estar em contato com a radiação é algo sutil e impossível de ser percebido imediatamente, já que no momento do impacto não ocorre dor ou lesão visível.
A radiação ataca as células do corpo, fazendo com que os átomos que compõem as células sofram alterações em sua estrutura. As ligações químicas podem ser alteradas, afetando o funcionamento das células. Isso provoca, com o tempo, conseqüências biológicas no funcionamento do organismo como um todo; algumas conseqüências podem ser percebidas a curto prazo, outras a longo prazo. Às vezes vão apresentar problemas somente os descendentes (filhos, netos) da pessoa que sofreu alguma alteração genética induzida pela radioatividade.

Primeiros estudos sobre a RADIOATIVIDADE

Alguns átomos, principalmente os de grande massa, se desintegram espontaneamente, manifestando radioatividade.

Pierre Curie e Marie Curie, o casal Curie estudou a radioatividade dos sais de urânio. Eles verificaram que todos os sais de urânio tinham a propriedade de impressionar chapas fotográficas. Concluíram que o responsável pelas emissões era o urânio (U). Fizeram muitas experiências, extraindo e purificando o urânio (U) a partir do minério pechblenda (U3O).

Observaram que as impurezas eram mais radioativas do que o próprio urânio. Separaram, em 1898, das impurezas, um novo elemento químico, o Polônio (Po) em homenagem à terra natal de Marie Curie, a Polônia. O Polônio é 400 vezes mais radioativo do que o urânio.

Mais experimentos foram feitos pelo casal e foi descoberto outro elemento químico, o Rádio (Ra), 900vezes mais radioativo que o urânio. Este elemento torna luninescente (azulado) quando esta no escuro e torna fluorescente algumas substãncias como ZnS, BaS, etc…

Os átomos dos elementos radioativos são muito instáveis. Por este motivo, a radioatividade se manifesta pela emissão de partículas do núcleo do átomo ou de radiação eletromagnética.
Desintegração ou Decaimento Nuclear – processo onde os núcleos instáveis emitem partícula e ondas eletromagnéticas para conseguir estabilidade.

Só é radioativo o elemento que tem seu núcleo instável. A estabilidade do núcleo atômico é determinada pelo número de massa (A), ou seja, quantidade de prótons mais nêutrons. A estabilidade só é rompida nos átomos com número de massa muito grande. A partir do polônio (Pó-84), todos os elementos têm instabilidade.
Há alguns átomos mais leves com núcleos instáveis, em proporções mínimas. São os chamados isótopos radioativos ou radioisótopos.

Quando ocorre a desintegração, os núcleos liberam radiação em forma de partículas alfa (α), beta (β) e raios gama (γ).

Implodindo a Lata


Todos sabem que determinado número de moléculas, no estado gasoso, ocupam maior volume do que o mesmo número de moléculas no estado líquido. Isso é explicado por haver maior espaço entre as moléculas de um dado composto, quando este está na forma de gás. Como grande parte do volume interno da lata estava preenchida por vapor de água, a condensação deste irá implicar um abaixamento de pressão brusca. Esse experimento detalha a reação e o comportamento dos estados físicos da matéria, especialmente o comportamento dos gases.

Materiais:
• Lata de refrigerante (vazia)
• Bico de bunsen (ou chama do fogão)
• Alicate (será usado como garra)
• Prato de sopa, com água fria

Procedimento:
• Insira 30 mL de água ao interior da lata vazia, preenchendo aproximadamente 1/10 do seu volume.
• Preencha com aproximadamente 200 mL de água fria, o interior do prato de sopa.
• Aqueça a lata usando o alicate, até verificar que a água, no seu interior, se encontra em ebulição. Deixar a lata no aquecimento um minuto depois da ebulição ser atingida. (Deve-se deixar a água estar em ebulição, de maneira a que o efeito seja mais evidente. Tendo cuidado porque esta lidando com água em ebulição, isto é, a 100 ºC, o que pode implicar queimaduras graves.)
• Com o máximo de cuidado retire a lata do aquecimento com ajuda do alicate. Dá uma volta de 180º, isto é, colocar a abertura para baixo e ao mesmo tempo mergulha a lata imediatamente na água do prato.

Resultado:
• No instante em que mergulhar a lata na água contida no prato, esta se comprime instantaneamente, ou seja, implode.

Por que a lata implode?

Ao mergulhar a lata invertida na água, que se encontra a uma temperatura menor (20 ºC), isso causará um decréscimo brusco na temperatura, tanto na própria água líquida como nas paredes da lata. O vapor em contacto com a superfície da lata e com o líquido, que foram subitamente arrefecidos, condensa rapidamente.
A lata irá comprimir até ser atingido um novo estado de equilíbrio, concordante com a diminuição de pressão. Isto é, quando o vapor condensa vai haver certo espaço deixado por este que tem de ser preenchido. Como a lata não oferece grande resistência, ela implode até compensar a diminuição brusca de pressão. A lata não se comprime mais porque a água fria também compensa a diminuição de pressão, se a lata fosse feita de um material mais forte iríamos ter só água a entrar no interior da lata.

domingo, 22 de agosto de 2010

Curiosidade: Por que não devemos descartar Pilhas e baterias em lixo comum?

O grande aumento do uso de celulares, computadores, filmadoras, aparelhos de som e tantos outros aparelhos eletrônicos ocasionou o aumento também muito elevado de pilhas e de baterias.


Muitas destas pilhas e baterias são feitas de metais pesados como mercúrio, cádmio, níquel e substâncias que contém estes metais. Estas substâncias são muito tóxicas e prejudicam o organismo. Tem efeito cumulativo. Dependendo da concentração, podem causar, a longo prazo, doenças no sistema nervoso, nos rins, nos ossos, etc. Pode causar inclusive câncer.
O perigo deste material é a forma com que é descartado. Muitas vezes de forma inadequada. Geralmente vão parar nos lixões comuns. Com o passar do tempo, as pilhas e as baterias descartadas deixam vazar líquidos que contaminam o solo, os lençóis freáticos, e que podem até chegar aos rios e lagos.
Por este motivo, devemos descartar pilhas e baterias em locais apropriados ondem fazem a coleta deste material para a reciclagem e não nos lixos comuns.

Curiosidade: Por que o milho de pipoca estoura?

O milho é um alimento muito duro e dentro dele está retido pequenas bolhas de ar. Quando o milho esquenta, o ar retido tenta expandir-se, aumentando mais de 20 vezes o seu volume. As moléculas do ar movimentam-se com rapidez e pressionam cada vez mais fortemente as paredes resistentes das pequenas bolhas, até que elas se rompem e os grãos de milho explodem em pipocas leves e macias.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Curiosidade: Por que o ímã atrai o Ferro?


Definição
O imã, também conhecido como magneto, é uma substância que possui a capacidade de atrair substâncias magnéticas. (ferro ou outros metais).
Existem dois tipos de imãs:
Imãs Naturais – são aqueles que encontramos na natureza e são compostos por minério de ferro (óxido de ferro). Este tipo de ferro magnético é denominado magnetita.

Imãs Artificiais – são aqueles que adquirem propriedade magnética ao serem atritados com um imã natural. A capacidade magnética destes imãs podem superar a dos imãs naturais.

Como Funciona:
Nos átomos, os elétrons e o núcleo encontram-se sempre em um movimento de rotação chamado spin. Se eles giram em sentidos diferentes, um movimento compensa o outro e não há magnetismo. É o que acontece na maioria dos materiais. Nos ímãs, porém, ambos giram na mesma direção e é isso que causa um campo magnético intenso. O ferro tem a mesma tendência de os átomos mais próximos uns dos outros girarem no mesmo sentido, criando também minúsculos campos magnéticos. Se ele estiver próximo de um ímã, os movimentos de rotação desses átomos passam a se direcionar no sentido do ímã (devido ao campo magnético deste) e, dessa forma, o ferro é atraído. O mais curioso é que, se o campo magnético do ímã for bastante intenso, a orientação dos átomos do ferro permanecerá ordenada mesmo depois que o ímã for retirado. Assim, o próprio ferro passa a ter um campo magnético capaz de atrair outros objetos ferrosos.

Normalmente, os campos magnéticos do ferro se ordenam em pequenas regiões, Quando próximos de um ímã, todos eles se direcionam no mesmo sentido.

sábado, 7 de agosto de 2010

Estudo da Semana: METAIS ALCALINOS

Esses são os elementos da tabela periódica que mais me impressionam, e me desperta o interesse de buscar muito mais sobre o assunto.

Pensando nisso, preparei um pequeno resumo desses Metais Alcalinos:
 (Lítio-Li, Sódio-Na, Potássio-K, Rubídio-Rb, Césio-Cs e Frâncio-Fr).


Os elementos químicos deste grupo (grupo I) são muito semelhantes, porém não ocorrem juntos, principalmente por causa dos diferentes tamanhos de seus íons.


O lítio é o trigêsimo quinto elemento mais abundante, em peso, e é obtido principalmente a partir de minerais do grupo dos silicatos, como o espodumênio LiAl(SiO3)2 e a lepidolita Li2Al2(SiO3)3(FOH)2.


O sódio e o potássio são o sétimo e oitavo elementos mais abundantes da crosta terrestre, em peso, respectivamente. NaCl e KCl ocorrem em grande quantidade de água do mar.
A principal fonte de sódio é o sal-gema (NaCl). Outros saís, incluindo NaCl, Na2B4O7.10H2O (bórax), Na2CO3 (soda), NaHCO3.2H2O, NaNO3 (salitre) e Na2SO4 (mirabilita), são obtidos a partir de depósitos formados pela evaporação das águas de antigos mares, com o Mar Morto e o Grande Lago Salgado em Utah, EUA. O cloreto de sódio é extremamente importante, e é usado em maiores quantidades que qualquer outro composto.


O potássio ocorre principalmente como depósitos de KCl (silvita), de uma mistura de KCl e NaCl (silvinita), e do sal duplo KCl.MgCl2.6H2O (carnalita). Sais solúveis de potássio são denominados coletivamente de "potassa".


O rubídio não possui nenhuma fonte para sua obtenção de modo conveniente e há somente uma para o césio. Esses elementos são obtidos como subprodutos do processamento do lítio.


Os elementos mais pesados que o 83Bi (bismuto) são radioativos. Assim, o frâncio (número atômico 87) é radioativo, e como este tem um período de meia-vida de 21 minutos, ele não ocorre em quantidade apreciável na natureza. Todo o frâncio existente nos primórdios da evolução da Terra já estará desintegrado e aquele produzido agora a partir do actínio terá uma existência transitória.




OBTENÇÃO DOS METAIS ALCALINOS
Os metais desse grupo são reativos demais para serem encontrados no estado livre. Seus compostos são dos mais resistentes ao calor, de modo que a decomposição térmica é impraticável.
Os metais alcalinos são os agentes redutores mais fortes conhecidos, por isso são se pode obtê-los pela redução de seus óxidos. A eletrólise de soluções aquosas de seus compostos também não é boa prática a não ser que seja utilizado cátodos de mercúrio, que levam à obtenção de amálgamas; porém a obtenção de metais puros a partir das amálgamas é difícil.
Os metais alcalinos podem ser obtidos a partir de eletrólise de uma mistura fundida de 40% de NaCl e 60% de CaCl2 numa célula de Downs.


IMPORTÂNCIA BIOLÓGICA
Quantidade de metais dos grupos I e II são necessárias, nos organismos vivos, principalmente para equilibrar as cargas elétricas associadas com macromoléculas orgânicas de carga negativa existentes na célula, e também para conservar a pressão osmótica dentro da célula, mantê-la dilatada e impedindo o seu colapso. Dentro da célula ocorre o transporte de íons, chamado de "bomba de sódio", que envolve a expulsão do Na+ como a entrada do K+. Em células animais a concentração de K+ é de cerca de 0,15M e a concentração de Na+ é de cerca de 0,01M. Nos fluídos corpóreos (sangue e linfa) a concentração de K+ e Na+ é de cerca de 0,003M e 0,15M, respectivamente. O transporte de íons requer energia, sendo obtida da hidrólise do ATP. A hidrólise de uma molécula de ATP até ADP fornece energia suficiente para remover três íons de sódio para fora da célula e dois íons de potássio e um íon de hidrogênio para dentro da célula. O mecanismo para o transporte de íons envolve poliésteres naturais dos organismos.
A diferença de concentração entre íons sódio e potássio dentro e fora da célula produz um potencial elétrico através da membrana celular, essencial para o funcionamento de células nervosas e musculares. A entrada de glicose na célula está associada ao íon sódio, eles penetram juntos na célula. Isso é favorecido por uma grande variação de concentração. Os íons sódio que penetram na célula desse modo serão expulsos. O movimento de aminoácidos é semelhante. Íons de potássio do interior da célula são essenciais para o metabolismo da glicose, a síntese de proteínas e a ativação de algumas enzimas.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Sugando a água.

Esse experimento que tende um pouco mais a física, mostra que é possível fazer a sucção de água, ou outro liquido pra interior de um frasco, tudo isso sem nenhum esforço! Assim explicando o comportamento dos gases.

Materiais:
• Recipiente de vidro (de preferência daqueles potes de azeitona 500g)
• Prato de vidro
• Vela pequena
• Água

Procedimento:
Fixe a vela acesa no meio do prato de vidro, adicione água ao prato, de maneira que tenha em media 1 cm de profundidade.
Antes de colocar o pote sobre a vela, deixe-o de forma que a ponta da vela esteja dentro dele aquecendo seu interior, após 1 minuto de aquecimento e mantendo a mesma posição, tampe a vela acesa sem pressionar o pote sobre o prato com água. observe a reação!

Entendendo melhor o experimento:
O ar quente vai perdendo energia térmica para a água gradualmente. O resfriamento provoca a "queda" de pressão interna. A água é pressionada para dentro do pote pela pressão atmosférica. Quanto Mais tempo passar, mais água entrará no pote.


O oxigênio vai sendo "consumido" até a extinção da chama. Cessada a fonte de calor o processo de resfriamento do ar fará diminuir o volume do gás dentro do pote. Reduzido o volume, a água pode ocupar o espaço anteriormente ocupado pelo ar aquecido.

Show de espuma.

Com alguns produtos domésticos é possível criar um show de espuma, sendo uma demonstração semelhante ao que acontece com a massa do bolo que fazemos em casa!

Para essa experiência você vai precisar de:
Materiais:
• Copo de 400 mL
• Bandeja
• Colher de chá
Ingredientes:
• Uma colher de sopa de bicarbonato de sódio.
• Uma colher de sopa de detergente.
• 180 ml de água.
• 60 ml de vinagre.
• Algumas gotas de corante alimentar (opcional).

Procedimento:
Coloque o copo sobre a bandeja, e acrescente uma colher de chá de bicarbonato de sódio e uma colher de detergente, em seguida adicione 180 ml de água e algumas gotas de corante alimentar (opcional). Agite suavemente a mistura para misturar o conteúdo do copo.
Para produzir a espuma, misture 60 mL de vinagre ao conteúdo do copo, assim imediatamente a espuma surge, derramando sobre o copo!

Entendendo sobre o assunto:
Neste experimento, a efervescência é produzida por uma reação química entre o bicarbonato de sódio e vinagre. Bicarbonato de sódio e vinagre reagem, criando o gás dióxido de carbono. Este gás forma bolhas que estão rodeados pelo líquido. O detergente faz com que as bolhas durarem mais tempo, O volume do gás produzido e preso na espuma é muito maior do que o vidro pode conter, de forma alguma de que derrama sobre a parte superior do vidro.
A reação de bicarbonato de sódio para formar dióxido de carbono é à base do seu uso como um agente no cozimento. Os bolos são espumas sólidas. A espuma é produzida quando as bolhas de dióxido de carbono a partir da reação de bicarbonato de sódio estão presas na massa. Enquanto o bolo assa, a massa seca, e as bolhas de dióxido de carbono formam os buracos no bolo!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Refrigerante Caseiro.

Essa bebida que conquistou o mundo inteiro, tendo seus variados sabores e marcas, tem como característica o sabor prazeroso e marcante.
Mesmo que pareça ter uma forma de produção complexa, o seu preparo é simples e muito fácil.
Prepare os materiais necessários, e siga conforme o procedimento.

Materiais:
• Tigela 3L (para banho Maria).
• Tigela 1L.
• Tigela com água e gelo em cubo. (banho de gelo)
• Bastão plástico, ou colher plástica.
• Termômetro.
• Pipeta, ou instrumento de medida para soluções liquidas.

Ingredientes:
Preparo do xarope simples:
• 250g de açúcar.
• 125 mL de água.

Preparo do xarope composto:
• 5,8 mL de água.
• 2,75 mL de Benzoato de sódio (conservante) de uso opcional.
• 0,25 mL de Corante. (caramelo, laranja, Depende do sabor de sua escolha).
• 0,5 mL de Essência e sabor (extrato de guaraná, laranja).
• 5,3 mL de Ácido cítrico (característica degustativa).

Preparo do produto final:
• Água com gás.

Procedimento:
Xarope simples:
Prepare o xarope simples dissolvendo a açúcar na água dentro da tigela de 1L, que em seguida será aquecida em banho Maria usando chama baixa, sempre agitando a solução cuidadosamente com auxilio do bastão plástico, para evitar que a solução cristalize, sempre verificando a temperatura constantemente ate atingir o ponto de 80°C.
Após atingir 80°C, deixe a solução 5 minutos em temperatura ambiente, agitando a solução cuidadosamente, em seguida coloque a mesma no banho de gelo, verificando a temperatura e ate atingir o ponto de 20°C, onde estará concluído o processo do xarope simples.

Xarope composto:
Adicione o benzoato de sódio (opcional) em 5,8 mL de água, agitando cuidadosamente acrescente 0,25 mL de corante, 0,5 mL de essência e sabor, e por fim adicione ácido cítrico. Sempre respeitando rigorosamente essa ordem, para não ocorrer nenhum tipo de reação indesejada.

Xarope final:
O xarope composto será adicionado ao xarope simples, agitando constantemente para se tornar uma solução homogênea.

Produto final:
Para fazer 1.000 mL da bebida, é preciso 861,4 mL de água com gás, e 138,6 mL do xarope final, agite bem devagar para homogeneizar, e não perder o gás da bebida.

Assim é feito o refrigerante caseiro!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Separando água do café.

Quando falamos em separar água do café, queremos dizer que as duas soluções são Polares (que dissolvem uma a outra, tornando uma mistura homogênea), e manter a separação entre as duas é muito fácil, e pode ate ser feito em casa! Prepare seus matérias e siga conforme o procedimento!

Materiais:
• Rolha cortiça
• Copo de vidro
• 30mL Café morno (não pode estar em alta temperatura, para evitar riscos de acidentes.)
• 30mL de água (em temperatura ambiente)

Procedimento:
Corte uma fatia arredondada da rolha cortiça, e coloque a mesma sobre o café morno dentro do copo de vidro, em seguida despeje cuidadosamente a água sobre a fatia da rolha, quando terminar o processo a fatia estará na superfície, e com cuidado a retire.

Resultado:
Solução não dissolve uma a outra, por que a água em contato com a rola cortiça tornou-se Apolar.