sábado, 25 de setembro de 2010

Como funcionam adesivos que brilham no escuro??

        Os adesivos que brilham no escuro geralmente são feitos com sulfeto de zinco (ZnS). Quando o sulfeto de zinco é exposto à luz, graças à sua configuração eletrônica, os elétrons das camadas mais externas absorvem a luz e são excitados para camadas etetrônicas ainda mais externas. Quando apagamos a luz deixamos de fornecer energia aos elétrons, que aos poucos vão retornando às suas camadas eletrônicas iniciais. Durante esse retorno (que pode durar horas), eles devolvem a energia que absorveram na forma de luz. Esse fenômeno se chama fosforescência.

      Alguns modelos de relógios têm detalhes fosforescentes que nunca perdem o brilho mesmo quando são deixados vários dias no escuro. Isso acontece porque o material fosforescente desses relógios está misturado com um pouco de material radioativo, que funciona como uma fonte de energia para provocar a fosforescência.

       Além da fosforescência, existe um outro fenômeno, chamado de fluorescência. Diferentemente das substâncias fosforecentes, os compostos fluorescentes deixam de emitir luz assim que são colocados no escuro. Podemos observar a fluorescência quando vamos a uma discoteca. Todo mundo que está de roupas brancas fica "brilhando" no escuro graças as lâmpadas de luz negra, que é uma lâmpada de luz ultra-violeta. Quando a luz negra é desligada, o brilho da roupa desaparece. A nossa roupa brilha sob luz negra por causa de um aditivo dos sabões em pó que usamos. Esse aditivo é usado para termos a impressão de que a roupa está "mais branca do que branca", pois ele absorve a radiação UV e emite como uma luz azulada. Outras substâncias fluorescentes que podemos encontrar são a água tônica e a urina. É por isso que não tem luz negra nos banheiros das discotecas.

        Quando a emissão de luz de uma substância é provocada por uma reação química ela recebe o nome de quimioluminescência.

Fogos de Artifícios Coloridos.. Como Ocorre Isso?

Essa Coloração é produzida pela atuação de dois fenômenos químicos, são eles a incandescência e luminescência.
A incandescência é a luz produzida pelo aquecimento das substâncias. Quando se aquece um metal, por exemplo no caso de uma ferradura ou até mesmo um prego, ele passa a emitir luz . Por volta de 1800, os teatros usavam lâmpadas que aqueciam um bloco de óxido de cálcio (cal) com uma chama. Aliás, é daí que vem o termo refletor. A cal era usada porque ela possui uma temperatura alta de derretimento, portanto você pode aquecê-la para que produza um brilho branco sem derreter o bloco, o ferro se derrete a 1537,77ºC, enquanto a cal se derrete por volta de 2537,77ºC. A cal também é um bom produtor de luz. Este mesmo fenômeno usado nos fogos de artifício, nos quais são utilizados metais como o alumínio e magnésio, que ao queimarem produzem alta claridade.


A luminescência é a luz produzida a partir emissão de energia, na forma de luz, por um elétron excitado, que volta para o nível de energia menos energético de um átomo. Este fenômeno é uma característica de cada elemento químico. Ou seja, átomos de sódio quando aquecido, emitem luz amarela, pela luminescência. Já os átomos de estrôncio e lítio produzem luz vermelha. Os de bário produzem luz verde e assim por diante. Isto pode ser visualizado no teste de chama (ensaio seco).
São este dois fenômenos que nos proporcionam as belezas dos fogos de artifício e por isso uma grande variedade de cores, pela grande variedade de íons, pois cada qual uma cor diferente veja:
Sais de sódio como NaNO3, Na3AlF6 e NaCl – Produzem coloração AMARELA
Sais de cobre como CuCl e Cu3As2O3Cu(C2H3O2)2- – Produzem coloração AZUL
Sais de lítio como Li2CO3 - Produzem coloração Vermelha
Sais de bário como Ba(NO3)2 e BaCl+ – Produzem coloração Verde
Mistura de sais de estrôncio e cobre – Produzem Coloração Lilás
Mistura de sais de alumínio e magnézio – Produzem coloração BRANCA e PRATA

domingo, 12 de setembro de 2010

Curiosidade: Molécula Hemoglobina

A molécula de hemoglobina é um complexo de ferro encontrado no sangue de nosso corpo,(o ferro presente na hemoglobina também é responsável pela coloração vermelha do sangue). responsável por manter o oxigênio ligado a molécula e assegurar o transporte do oxigênio no sangue. Molécula hemoglobina é formada por 2952 átomos carbonos, 4664 hidrogênios, 832 oxigênios, 812 nitrogênios, 8 enxofres, e 4 átomos de ferro. (C2952H4664O832N812S8Fe4)

Armas Químicas

A Grande evolução do conhecimento humano trouxe grandes benefícios, de maneira que o conhecimento se expandia, surgia também armas e equipamentos que um dia seriam ou serão usados para destruição em massa. seguindo os passos dos alquimistas da idade média, que usavam da química para transformar metais em ouro (que na verdade nao conseguiam, por que essa transformação é impossível de acontecer, pois tem que modificar o núcleo do átomo), o homem também aprimorou seus conhecimentos de tal forma, que a partir de uma mistura de elementos químicos poderia arrasar com a população. Pensando nisso, preparei esse estudo para que possamos compreender o poder de elementos simples usados como armas químicas.

Armas Químicas, são produtos de prioridade química destinado a causar lesões em tecidos de extrema necessidade do organismo, como pele, pulmões, olhos, e dentre outros órgãos.

Classificação Alemã para armas químicas.

Cruz Branca: Irritante, embora não mortífero

Cruz verde: Atacam os pulmões e causam morte por edema pulmonar

Cruz azul: Bloqueio do sistema respiratório

Cruz amarela: Efeitos superficiais mais perigosos

Exemplos de Armas Químicas
  • Adamsita
  • Agente Laranja
  • Cloro
  • Gás Mostarda
  • Napalm
  • Sarín
  • VX
Adamsita (Gás Lacrimogénio)
composição principal: enxofre
Reações: provoca tosse violenta, seguida de forte e cegante dor de cabeça, fortes espasmos, dores no peito, dificuldade respiratória, náusea e vómito.

Agente Laranja
composição principal: dioxina
Reações: cancér, abortos, deformações genéticas, diabetes possivelmente doenças cardíacas

Cloro
composição principal: Cloro
Reações: inchaço do tecido pulmonar, formando uma massa esponjosa que torna impossível expelir o gás, resultando na morte por asfixia

Gás Mostarda
composição principal: enxofre
Reações: danos na mucosa do corpo, pode levar a cegueira e à morte

Napalm (Vietnã)
composição principal: gasolina em geral
Reações: queimaduras

Sarin e VX
composição principal: fósforo
Reações: paralisante, provoca dor de cabeça, náuseas, convulsões e em pouco tempo a vitima entra em coma e pode morrer

domingo, 5 de setembro de 2010

EFEITOS DA RADIOATIVIDADE NO ORGANISMO

Os efeitos da radioatividade no ser humano dependem da quantidade acumulada no organismo e do tipo de radiação. A radioatividade é inofensiva para a vida humana em pequenas doses, mas, se a dose for excessiva, pode provocar lesões no sistema nervoso, no aparelho gastrintestinal, na medula óssea, etc., Muitas vezes pode levar a morte (em poucos dias ou num espaço de dez a quarenta anos, através de leucemia ou outro tipo de câncer).
Estar em contato com a radiação é algo sutil e impossível de ser percebido imediatamente, já que no momento do impacto não ocorre dor ou lesão visível.
A radiação ataca as células do corpo, fazendo com que os átomos que compõem as células sofram alterações em sua estrutura. As ligações químicas podem ser alteradas, afetando o funcionamento das células. Isso provoca, com o tempo, conseqüências biológicas no funcionamento do organismo como um todo; algumas conseqüências podem ser percebidas a curto prazo, outras a longo prazo. Às vezes vão apresentar problemas somente os descendentes (filhos, netos) da pessoa que sofreu alguma alteração genética induzida pela radioatividade.

Primeiros estudos sobre a RADIOATIVIDADE

Alguns átomos, principalmente os de grande massa, se desintegram espontaneamente, manifestando radioatividade.

Pierre Curie e Marie Curie, o casal Curie estudou a radioatividade dos sais de urânio. Eles verificaram que todos os sais de urânio tinham a propriedade de impressionar chapas fotográficas. Concluíram que o responsável pelas emissões era o urânio (U). Fizeram muitas experiências, extraindo e purificando o urânio (U) a partir do minério pechblenda (U3O).

Observaram que as impurezas eram mais radioativas do que o próprio urânio. Separaram, em 1898, das impurezas, um novo elemento químico, o Polônio (Po) em homenagem à terra natal de Marie Curie, a Polônia. O Polônio é 400 vezes mais radioativo do que o urânio.

Mais experimentos foram feitos pelo casal e foi descoberto outro elemento químico, o Rádio (Ra), 900vezes mais radioativo que o urânio. Este elemento torna luninescente (azulado) quando esta no escuro e torna fluorescente algumas substãncias como ZnS, BaS, etc…

Os átomos dos elementos radioativos são muito instáveis. Por este motivo, a radioatividade se manifesta pela emissão de partículas do núcleo do átomo ou de radiação eletromagnética.
Desintegração ou Decaimento Nuclear – processo onde os núcleos instáveis emitem partícula e ondas eletromagnéticas para conseguir estabilidade.

Só é radioativo o elemento que tem seu núcleo instável. A estabilidade do núcleo atômico é determinada pelo número de massa (A), ou seja, quantidade de prótons mais nêutrons. A estabilidade só é rompida nos átomos com número de massa muito grande. A partir do polônio (Pó-84), todos os elementos têm instabilidade.
Há alguns átomos mais leves com núcleos instáveis, em proporções mínimas. São os chamados isótopos radioativos ou radioisótopos.

Quando ocorre a desintegração, os núcleos liberam radiação em forma de partículas alfa (α), beta (β) e raios gama (γ).

Implodindo a Lata


Todos sabem que determinado número de moléculas, no estado gasoso, ocupam maior volume do que o mesmo número de moléculas no estado líquido. Isso é explicado por haver maior espaço entre as moléculas de um dado composto, quando este está na forma de gás. Como grande parte do volume interno da lata estava preenchida por vapor de água, a condensação deste irá implicar um abaixamento de pressão brusca. Esse experimento detalha a reação e o comportamento dos estados físicos da matéria, especialmente o comportamento dos gases.

Materiais:
• Lata de refrigerante (vazia)
• Bico de bunsen (ou chama do fogão)
• Alicate (será usado como garra)
• Prato de sopa, com água fria

Procedimento:
• Insira 30 mL de água ao interior da lata vazia, preenchendo aproximadamente 1/10 do seu volume.
• Preencha com aproximadamente 200 mL de água fria, o interior do prato de sopa.
• Aqueça a lata usando o alicate, até verificar que a água, no seu interior, se encontra em ebulição. Deixar a lata no aquecimento um minuto depois da ebulição ser atingida. (Deve-se deixar a água estar em ebulição, de maneira a que o efeito seja mais evidente. Tendo cuidado porque esta lidando com água em ebulição, isto é, a 100 ºC, o que pode implicar queimaduras graves.)
• Com o máximo de cuidado retire a lata do aquecimento com ajuda do alicate. Dá uma volta de 180º, isto é, colocar a abertura para baixo e ao mesmo tempo mergulha a lata imediatamente na água do prato.

Resultado:
• No instante em que mergulhar a lata na água contida no prato, esta se comprime instantaneamente, ou seja, implode.

Por que a lata implode?

Ao mergulhar a lata invertida na água, que se encontra a uma temperatura menor (20 ºC), isso causará um decréscimo brusco na temperatura, tanto na própria água líquida como nas paredes da lata. O vapor em contacto com a superfície da lata e com o líquido, que foram subitamente arrefecidos, condensa rapidamente.
A lata irá comprimir até ser atingido um novo estado de equilíbrio, concordante com a diminuição de pressão. Isto é, quando o vapor condensa vai haver certo espaço deixado por este que tem de ser preenchido. Como a lata não oferece grande resistência, ela implode até compensar a diminuição brusca de pressão. A lata não se comprime mais porque a água fria também compensa a diminuição de pressão, se a lata fosse feita de um material mais forte iríamos ter só água a entrar no interior da lata.